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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Anvisa proíbe venda da Caralluma em todo o paí


Utilizada como inibidor de apetite, a Caralluma Fimbriata não poderá ser mais comercializada no Brasil.

A decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), divulgada ontem, 21, proíbe a fabricação, distribuição, manipulação, comércio e uso no território nacional.

A medida de suspensão de uso da Caralluma Fimbriata é diretamente dirigida à população, a quem a Anvisa recomenda que abandone o consumo desse produto. Segundo a Agência, a composição não foi analisada e que, por isso, são desconhecidos os efeitos adversos que podem trazer à saúde humana. Os profissionais da saúde não sabem o que o fitoterápico pode provocar no organismo.

Em Criciúma, o composto natural já atraía adeptos. Na Farmácia Ávila, cerca de cem frascos, cada um com 60 cápsulas, eram vendidos por mês. “Tudo começou na internet, onde ocorreu a maior divulgação e logo em seguida já recebemos clientes”, explicou a vendedora da Ávila, Michele Nunes. Desde ontem, após a determinação da Anvisa, a farmácia já suspendeu a venda dos produtos.

Saiba mais:
A Caralluma Fimbriata é um tipo de cacto encontrado naturalmente em regiões da Arábia, África, Índia, sul da Europa e Afeganistão. É uma planta muito conhecida entre as pessoas por suas propriedades medicinais, conhecida na Índia pelo nome de “famine food”, comida da fome, pois teria sido utilizada pelos povos nativos da região por séculos como supressor do apetite e da sede.

Redação/Profª orientadora Marli Vitali (SC0903JP)

Fonte: http://www.portalsatc.com/site/

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Escolhas saudáveis reduzem o risco de derrame em até 80%


Um novo guia para a prevenção do acidente vascular cerebral (derrame) foi publicado na revista Stroke. No derrame isquêmico uma veia se rompe no cérebro interrompendo o fluxo sanguíneo para o órgão. Já no derrame hemorrágico uma veia se rompe fazendo com que o cérebro seja inundado por sangue. Nos dois tipos de derrame sequelas podem ocorrer impactando negativamente a coordenação motora, os movimentos, a memória ou a fala de forma isolada ou combinada. A prevenção requer medidas que incluem:

- Não fumar;

- Diminuir o consumo de gordura na dieta;

- Aumentar o consumo de frutas e verduras, variando bem o cardápio;

- Consumir álcool com moderação;

- Manter o peso corporal dentro dos limites considerados saudáveis;

- Praticar uma atividade física com regularidade;

- Consultar seu médico mantendo os exames periódicos em dia.

Fonte: Goldstein LB, Cheryl D. Bushnell, M.H.S.; Robert J. Adams; Lawrence J. Appel, M.P.H.; Lynne T. Braun; Seemant Chaturvedi; Mark A. Creager; Antonio Culebras; Robert H. Eckel; Robert G. Hart; Judith A. Hinchey; Virginia J. Howard; Edward C. Jauch; Steven R. Levine; James F. Meschia; Wesley S. Moore; J.V. (Ian) Nixon; and Thomas A. Pearson. "Guidelines for the primary prevention of stroke: A guideline for healthcare professionals from the American Heart Association/American Stroke Association". Stroke Journal 2010.

Retirado do blog: http://andreiatorres.blogspot.com/

Diminuir o consumo de carboidratos refinados é essencial para o emagrecimento


Alimentos como biscoitos, bolos, tortas doces e salgadas, pizzas e pães feitos com farinha branca são a perdição de muita gente. Tais alimentos possuem carboidratos de rápida absorção, os quais estimulam o estoque na forma de gordura, principalmente na região abdominal. Por isto, uma das estratégias para quem quer perder peso é reduzir o consumo dos mesmos. Estudo publicado esta semana no New England Jornal of Medicine comprova justamente isto. Durante a pesquisa 772 famílias européias foram acompanhadas por 8 semanas. Foi proposta uma dieta hipocalórica para cada um dos indivíduos. As dietas diferenciavam-se da seguinte forma:

Tipo 1 - Pouca proteína (13% das calorias) e dieta com alto índice glicêmico (rica em carboidratos refinados)

Tipo 2 - Pouca proteína (13% das calorias) e dieta com baixo índice glicêmico.

Tipo 3 - Muita proteína (25% das calorias) e dieta com baixo índice glicêmico

Tipo 4 - Muita proteína (25% das calorias) e dieta com alto índice glicêmico

Tipo 5 - Dieta hipocalórica padrão sem nenhuma restrição quanto ao tipo de carboidrato

Foi observado que 548 adultos (71% da amostra inicial) conseguiu seguir a dieta sendo que o grupo 3 foi o mais bem sucedido. O pior resultado foi dos participantes do grupo 1, sendo que foi o grupo que mais ganhou peso após o término do período de estudo. Os pesquisadores concluíram que um modesto aumento na quantidade de proteínas na dieta e a redução dos carboidratos de alta absorção é uma estratégia fundamental para a perda e para a manutenção do peso perdido.

Outra etapa do estudo envolveu as crianças destas famílias. O estudo a ser publicado na revista Pediatrics mostrou que as crianças que seguiram o mesmo padrão dietético dos pais com a dieta do tipo 3 normalizaram o peso, mesmo que não tenham contado calorias. Isto porque carboidratos de baixo índice glicêmico e proteínas conferem mais saciedade do que carboidratos de absorção rápida, o que fez com que as crianças diminuíssem o consumo de calorias ao final do dia.

Para saber mais: Thomas Meinert Larsen, Stine-Mathilde Dalskov, Marleen van Baak, Susan A. Jebb, Angeliki Papadaki, Andreas F.H. Pfeiffer, J. Alfredo Martinez, Teodora Handjieva-Darlenska, Marie Kunešová, Mats Pihlsgård, Steen Stender, Claus Holst, Wim H.M. Saris, Arne Astrup. "Diets with High or Low Protein Content and Glycemic Index for Weight-Loss Maintenance.". N Engl J Med, 2010; 363:2102-2113, Publicado online no dia 25/11/2010.

Retirado do blog: http://andreiatorres.blogspot.com/

domingo, 5 de dezembro de 2010

Exercícios podem reduzir risco de câncer


Agência FAPESP – Mais uma boa notícia para quem pratica atividades físicas – ou um estímulo para quem quer começar. Um estudo observou que mulheres que se exercitaram por pelo menos 150 minutos por semana apresentaram risco reduzido de desenvolvimento de câncer de endométrio – tumor maligno mais comum nos órgãos genitais femininos.

A pesquisa, feita na Escola Yale de Saúde Pública, nos Estados Unidos, foi apresentada nesta terça-feira (9/11) na Conferência de Pesquisa para Prevenção do Câncer da Associação Norte-Americana de Pesquisa sobre o Câncer, na Filadélfia.

O menor risco foi verificado tanto para mulheres com peso normal como com sobrepeso ou obesas. “O estudo é consistente com trabalhos anteriores que fortemente apoiam a associação entre atividade física e menor incidência de câncer de endométrio”, disse Hannah Arem, um dos autores do estudo.

Os pesquisadores avaliaram 668 mulheres com câncer de endométrio, comparando os resultados com os observados em 665 outras sem tumores. Aquelas que praticaram exercícios por 150 minutos ou mais por semana tiveram risco 34% menor de desenvolver tal tipo de câncer do que as que se mantiveram sem atividade física.

A associação se mostrou mais pronunciada entre mulheres ativas e com índice de massa corporal (IMC) inferior a 25, as quais apresentaram risco 73% menor do que as que não praticaram exercícios e tinham IMC maior do que 25.

Mas os efeitos da atividade física se mostraram importantes mesmo entre as mulheres com sobrepeso. As que tinham IMC acima de 25, mas praticaram mais de 150 minutos de exercícios físicos por semana, tiveram risco 52% menor de desenvolver a doença.

Fonte: http://www.agencia.fapesp.br/materia/13023/exercicios-podem-reduzir-risco-de-cancer.htm