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sábado, 15 de novembro de 2014

Estudo confirma: proteína logo após o treino aumenta a massa muscular

Por Turibio Barros
São Paulo

Resultado mostra que a ingestão de Whey Protein imediatamente após o exercício de fortalecimento ativa células satélites e regeneram o músculo


O processo de remodelamento muscular é o complexo mecanismo através do qual os músculos adquirem os benefícios do estímulo do exercício. Ele tem início imediatamente após um treino e pode durar até 72 horas ou mais, dependendo da intensidade e duração do exercício realizado. O processo compreende um verdadeiro remodelamento do músculo, no qual a síntese de proteínas e as modificações estruturais são fatores determinantes tanto da melhora funcional quanto do ganho de massa muscular.
homem malhando euatleta (Foto: Getty Images) 
Estudo confirma: proteína consumida logo após o treino aumenta a massa muscular (Foto: Getty Images)

Um estudo recentemente publicado (julho de 2014) na revista científica "Amino Acids" investigou o benefício da suplementação de proteína na ativação das células satélites quando administrada imediatamente após uma sessão de exercícios de fortalecimento muscular. Os voluntários do estudo consumiam Whey Protein imediatamente após o treino e eram submetidos à biopsias do músculo solicitado 24, 48 e 168 horas após.

Quando comparados com um grupo controle que não recebia a proteína, os voluntários apresentavam uma significativa proliferação das células satélites, caracterizando um importante benefício para o remodelamento do músculo e aumento da massa muscular.

Existe um processo de ativação da ultra-estrutura do músculo esquelético do qual fazem parte as chamadas células satélites, que são considerada células não diferenciadas, capazes de serem ativadas pelo estímulo do exercício, o que é essencial para a regeneração e o remodelamento do músculo.

Os resultados do estudo comprovam a ideia de que o pós-exercício é um momento especial, durante o qual existe de fato uma “janela de oportunidade” que pode e deve ser aproveitada, principalmente com o aporte de nutrientes adequados, capazes de potencializar os benefícios do exercício.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/saude/noticia/2014/11/estudo-confirma-proteina-logo-apos-o-treino-aumenta-massa-muscular.html

Suplemento de proteína: quando consumir e qual tipo é o melhor

Por Samantha Bonnel
Rio de Janeiro

Concentrado, isolado, hidrolisado, de carne... Crescente e variada oferta de produtos nas prateleiras confunde os consumidores na hora da escolha.

 shake de proteína chocolate eu atleta (Foto: Getty Images) 

Shakes de proteína viram febre nas academias
(Foto: Getty Images)

Queridinho dos atletas e da turma da malhação, a proteína se tornou um item indispensável na dieta. Porém há muito essa substância não é somente consumida na sua forma natural, através da ingestão de carnes, leites, queijos e outros alimentos de origem animal. O aumento dos treinos exigiu também o crescimento do consumo de proteínas, e é onde entram os suplementos. Conhecidos inicialmente pelos atletas, os suplementos de proteína logo invadiram as academias e hoje são uma febre.
Seguindo o ritmo do consumo, a variedade também aumentou. Mas você sabe a diferença entre eles? Os produtos novos geralmente são mais caros e, por consequência, é comum que as pessoas concluam que a qualidade ou o funcionamento é melhor. Mas será que essa lógica está certa?
Antes de tomar qualquer decisão, conheça os tipos de suplementos de proteínas vendidos no Brasil e como eles funcionam.
                
Tipos de suplementos de proteína

CASEÍNA
Corresponde a cerca de 80% da proteína do leite (os outros 20% são whey) e é rica em aminoácidos como a glutamina, que auxilia no aumento muscular, e a arginina, conhecida como percursora da liberação natural do hormônio do crescimento (hGH).
Absorção: como forma uma espécie de gel no intestino é o suplemento de proteína de mais lenta absorção. A caseína leva de 5 a7 horas para ser ingerida, o que pode ser considerado positivo porque mantém os músculos nutridos por um longo período, evitando assim o catabolismo proteico, o estado em que ocorre a perda de músculos.

ALBUMINA
Este suplemento é composto pela clara do ovo desidratada. É uma fonte de proteína baixo custo e boa qualidade, já que é rica em aminoácidos essenciais, os BCAAs, responsáveis por aumentar a energia e ajudar na reconstrução muscular. Até o surgimento da proteína whey, a albumina era suplemento mais consumido entre pessoas que buscavam o aumento de massa muscular. Rica em vitaminas do complexo B, potássio, fósforo e ferro, a albumina auxilia no metabolismo e ajuda na manutenção de peso, já que é de absorção lenta, o que prolonga o processo digestivo e, consequentemente, aumenta a saciedade.
Absorção: apesar de ser absorvida mais rapidamente do que a caseína, ainda é bem mais lenta do que a proteína whey.

SOJA
A proteína da soja é uma boa opção para quem prefere uma fonte de proteína vegetariana. Ela contém glutamina, que ajuda na recuperação após o treino; arginina, que dilata os vasos sanguíneos e, consequentemente, permite que os nutrientes cheguem mais rapidamente aos músculos; e BCAA. Além disso, a proteína da soja tem antioxidantes, que ajudam da reconstrução muscular, e isoflavona que ajuda a manter o colesterol saudável e aumenta a produção do hormônio da tireoide, que por consequência acelera o metabolismo. Existe em três formas:
- Concentrada: contém 65% das proteínas presentes nos grãos da soja.
- Isolada: é feita das sementes da soja, o que garante 90% de proteína e zero de carboidratos.
- Texturizada: é feita a partir da proteína de soja concentrada e também é conhecida como “carne de soja”, está disponível na forma granulada e em pedaços.
Absorção: como essa proteína tem mais fibras, sua absorção é mais lenta do que a do whey, mas ainda assim é bem mais rápida do que a absorção da albumina e da caseína.

WHEY
É a proteína do soro do leite extraída durante o processo de transformação do leite em queijo. É a fonte mais concentrada de aminoácidos essenciais - alta concentração de glutamina e BCAA -, sem a adição de colesterol. Como essa proteína é extraída do soro do leite, o teor de água é muito alto. Para diminuir essa quantidade e aumentar a taxa de proteína é necessária uma nova filtragem, que separa essa proteína em outros três tipos:
- Concentrada (WPC): geralmente a mais barata, pois passa somente por um processo simples de filtragem. O resultado é uma porcentagem de cerca de 80 de proteína e 20% divididos entre carboidratos e gorduras.
- Isolada (WPI): o processo maior de filtragem resulta em cerca de 95% de proteína. Os carboidratos e gordura podem chegar a zero em algumas marcas, o que o torna interessante para quem quer emagrecer.
- Hidrolisada (WPH): a superioridade da qualidade é acompanhada pelo preço, também entre os mais altos. Além do processo minucioso de filtragem que faz com que a concentração de proteína chegue a 92%, essa proteína é hidrolisada, ou seja, passa por um processo que decompõem as cadeias longas de proteínas em fragmentos menores, o que exige um trabalho muito menor do aparelho digestivo tornando este tipo de suplemento de proteína de mais rápida absorção.
Absorção: o peso molecular leve deste tipo de suplemento torna a absorção rápida e, por isso o suplemento é ideal para a primeira hora pós-treino quando corpo necessita dos nutrientes da proteína. O suplemento hidrolisado é o de mais rápida absorção.

CARNE
A proteína hidrolisada da carne é ideal para pessoas intolerantes à lactose, este tipo de suplemento oferece todos os benefícios da proteína da carne – os nove aminoácidos essenciais para o corpo - sem os malefícios das gorduras que a acompanham. O suplemento é rico em creatina, uma substância composta pelos aminoácidos arginina, glicina e metionina, que fornece energia para os treinos e ajudam na construção de massa muscular.
Absorção: tão rápida quanto a proteína whey hidrolisada.
objetivo
Conforme a nutricionista Cristiane Perroni, o que vai definir o tipo de suplemento ideal para cada pessoal é o objetivo, a frase de treinamento e que esta pessoa já está ingerindo através da alimentação.
- Não existe suplemento ideal para cada “tratamento” ou objetivo. Depois de analisar a alimentação do indivíduo, estilo de vida, modalidade esportiva, objetivos e fase do treinamento podemos escolher o suplemento que deve ser usado e definir a quantidade a ser consumida e em que momento – explica Cristiane.
Também é importante lembrar que a proteína não é um suplemento de efeito imediato, ou seja, é preciso de pelo menos um mês para avaliar a ação do produto no organismo.

QUANTIDADE
A quantidade recomendada para ingestão diária de proteínas é de cerca de 0,8g por kg de peso no caso de uma pessoa normal. Porém esse número varia conforme o biotipo do corpo, o treino que está sendo realizado e os objetivos de cada um.
- Para ganho de massa muscular o indicado é de 1,2 a 1,8g de proteína por kg de peso. Mas em todos os casos não se deve ultrapassar 25g de proteína por produto, pois o organismo absorve no máximo esta quantidade de proteína a cada 2 horas para a síntese proteica – alerta Cristiane.
Além de trazerem malefícios à saúde como sobrecarga renal e hepática, doses de suplementos de proteína superiores ao necessário podem engordar.
- Como não estocamos excesso de proteína na forma de músculos, o excesso de proteína é transformado em gordura, que é estocada no tecido adiposo – explica a nutricionista.

ÁGUA x LEITE
- O suplemento proteico deve ser tomado com água e dependendo do objetivo pode ser adicionado ou não carboidratos como frutas ou maltodextrina – indica Cristiane.
shake e barra de proteína eu atleta (Foto: Getty Images) 
Suplementos para toda hora (Foto: Getty Images)
Segundo a nutricionista, o leite torna mais lenta a absorção do suplemento. E, seguindo esta lógica, não valeria a pena comprar suplementos de absorção rápida, que geralmente são mais caros, se a intenção é misturar com leite.

PÓ, BARRA OU LÍQUIDO?
A forma mais comum entre os suplementos de proteína é o , mas existe também produtos em barra e líquido. A forma como você vai consumir não interfere na funcionalidade, mas é preciso prestar atenção nos rótulos. Mesmo produtos da mesma linha podem contem quantidades e tipos diferenciados de suplementos em cada produto. Uma prática muito comum no caso das barras, por exemplo, é misturar mais de um tipo de suplemento de proteína.

FONTE: Eu Atleta

  http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/nutricao/guia/suplemento-de-proteina-quando-consumir-e-qual-tipo-e-o-melhor.html

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Consumo de um cálice de vinho por dia só é benéfico acompanhado de exercícios

Pesquisa apresentada durante o Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia desfaz mito sobre propriedades da bebida

02/09/2014 | 21h56
Consumo de um cálice de vinho por dia só é benéfico acompanhado de exercícios  Jonas Ramos/Especial
Foto: Jonas Ramos / Especial
Considerado fonte de saúde por antigas civilizações, o vinho teve suas propriedades reforçadas nos últimos anos por pesquisas que apontavam o consumo moderado da bebida como aliado no combate ao câncer e a problemas cardíacos. Pois é de um estudo científico da República Checa que vem uma má notícia aos apreciadores da bebida — ou, pelo menos, aos que são sedentários.

Apresentada durante o Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, que se encerra hoje, em Barcelona, na Espanha, a pesquisa sustenta que beber quantidades moderadas de vinho não traz benefícios para a saúde do coração, a não ser que o hábito esteja associado a uma rotina de exercícios físicos.

Ao longo de um ano, pesquisadores do Hospital Universitário de Olomouc estudaram os efeitos de beber tanto vinho tinto quanto branco em 146 pessoas que apresentavam risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Cada indivíduo tinha de manter um diário de seus hábitos de consumo, uso de medicamentos e quantidade e tipo de exercício que realizava. Os cientistas compararam os níveis de colesterol HDL (considerado o colesterol bom, que age eliminando depósitos de gordura no interior das artérias) nos participantes. O aumento do índice é um forte sinal de maior proteção contra doenças cardíacas.

— O vinho não teve qualquer impacto sobre os participantes como um todo, já que os níveis de HDL permaneceram os mesmos. O único resultado positivo e contínuo foi no subgrupo de pacientes que se exercitaram durante o período — explicou o cardiologista Milos Taborsky, autor do estudo.

O grupo que realizou atividades físicas apresentou aumento no colesterol HDL e queda no colesterol LDL. Quando este último está alto, pode gerar o acúmulo de placas de gordura no interior das artérias e, consequentemente, aumenta o risco de doenças cardiovasculares.

Este é o primeiro estudo a longo prazo que comparou os efeitos do consumo moderado –segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), consumo moderado de vinho equivale a 200 ml para mulheres, 300 ml para homens, 5 vezes por semana, no máximo – de vinho tinto e branco sobre o colesterol e outros marcadores de aterosclerose, doença caracterizada pelo acúmulo de material gorduroso nas paredes das artérias.

— Combinar consumo moderado de vinho e exercício regular melhora marcadores de aterosclerose, sugerindo que somente esta combinação é protetora contra doenças cardiovasculares — concluiu Taborsky.

Chefe do serviço de Cardiologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Luis Eduardo Rohde explica que a crença de que o vinho traria benefícios vem de pesquisas metodologicamente limitadas. O especialista alerta ser preciso levar em consideração todos os riscos relacionados à ingestão de álcool:

— Esse estudo sugere que tomar vinho não aumenta o colesterol HDL e que não necessariamente a combinação entre exercício e vinho tem esse efeito. Pode ser reflexo apenas do exercício. Seria preciso presquisas posteriores.

Alerta a jovens acima do peso

O congresso também apresentou um alerta a jovens acima do peso. Uma equipe de pesquisadores alemães descobriu que crianças obesas enfrentam risco até seis vezes maior de desenvolver hipertensão do que aquelas com peso saudável. A pesquisa acompanhou 22 mil crianças e adolescentes por meio de medições de pressão, índice de massa corporal (IMC) e circunferência abdominal.

Peter Schwandt, professor da Ludwig Maximilians University e líder da pesquisa, explicou que a prevalência de hipertensão arterial e obesidade em jovens continua a aumentar na maioria dos países de renda alta e média. Ele destacou a importância de exames simples e baratos que podem indicar os índices de gordura abdominal e alertar sobre os riscos de doenças.

Fonte:  http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/noticia/2014/09/consumo-de-um-calice-de-vinho-por-dia-so-e-benefico-acompanhado-de-exercicios-4589576.html

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

DIETA SEM GLÚTEN EMAGRECE MESMO? NUTRICIONISTA ESCLARECE AS PRINCIPAIS DÚVIDAS


Por Thamires Tancredi às 07h00
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Se você andou espiando algumas capas de revistas sobre boa forma nos últimos meses, certamente deve ter deparado com alguma famosa que “secou” graças à famigerada “dieta sem glúten”. A proteína vegetal, encontrada em grãos como trigo, cevada, aveia, malte e derivados, virou vilã do dia para a noite com base na ideia de que seria responsável por aumentar a gordura abdominal e causar aquela desagradável sensação de inchaço. Será mesmo?
Para jogar uma luz sobre a questão, Donna convidou a nutricionista Alessandra Godoy para responder algumas das principais dúvidas que envolvem o consumo do glúten. Confira:
Glúten faz mal para a saúde?
Depende!
Se você for celíaco ou apresentar qualquer tipo de intolerância ou sensibilidade ao nutriente, sim. Mas, se você não tiver predisposição alguma contrária ao consumo de alimentos com glúten, não há por que tirar a substância da sua dieta.
— Quando um celíaco ingere o glúten em forma de pizza, pão ou biscoito, por exemplo, o organismo não o reconhece como um alimento, e sim como uma agressão — explica a nutricionista.
Acontece que o intestino de quem tem a doença não consegue absorver nutrientes como ferro, ácido fólico, vitaminas B12, A, D, E, K e zinco. Mais: se ingerida pelo celíaco, a substância pode ser o pontapé inicial de outras reações, como dores abdominais, diarreia, inchaço, anemia e fadiga. Autoimune, a doença celíaca afeta uma a cada 133 pessoas nos Estados Unidos, de acordo com um estudo realizado em 2003 no Centro de Pesquisas Celíacas da Universidade de Maryland.
— Há também quem relate algum desconforto ao incluir no cardápio alimentos que contenham glúten, mas que não seja necessariamente um celíaco diagnosticado clinicamente. Nestes casos, é preciso um acompanhamento com o médico para identificar a causa do problema — aconselha Alessandra.

Glúten engorda?
Não!
O que acontece é que a proteína está presente em alimentos que, via de regra, costumam ser bem calóricos, como biscoitos, massas, pães e pizzas – ou seja, tudo o que é feito com trigo. O emagrecimento, quando ocorre, se dá não porque você tirou o glúten da dieta, mas sim porque excluiu os itens citados das refeições – junto com todas as suas muuuitas calorias.
— Até existem autores que defendem essa ideia errônea, mas a ciência nega qualquer relação do glúten com o ganho de peso — afirma a profissional. — O glúten está presente em alimentos que são fontes de carboidratos, fibras e vitaminas, fundamentais para uma alimentação equilibrada. É o carboidrato que nos dá energia para fazer o metabolismo funcionar.
Quer mais uma prova de que a substância, por si só, não é sinônimo de quilos a mais? Pão de queijo, uma das delícias mais desejadas por quem está em dieta, não contém glúten e é uma das opções mais calóricas do cardápio. O mesmo vale para a batata frita, que também é livre da proteína.
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Alimentos sem glúten são menos calóricos?
Não!
Não se engane: o rótulo “gluten free” não representa menos açúcar, menos gorduras ou sequer menos quilos na balança. Na maior parte dos casos, estes produtos têm o mesmo número de calorias ou até mais do que os tradicionais.
Um estudo publicado no periódico American Journal of Gastroenterology, em 2006, mostra que 81% dos celíacos que adotaram uma dieta livre da substância ganharam peso. Ou seja: simplesmente trocar os alimentos tradicionais por versões livres de glúten não traz benefício algum para quem não é celíaco ou intolerante.

Fonte:
 http://revistadonna.clicrbs.com.br/2014/08/21/dieta-sem-gluten-emagrece-mesmo-nutricionista-esclarece-as-principais-duvidas/

domingo, 6 de abril de 2014

TREINAMENTO FUNCIONAL

Perca peso, ganhe massa muscular, coordenação motora, agilidade, flexibilidade, equilíbrio e resistência com o Treinamento Funcional.



Mas exija um professor de Educação Física. 
Nenhuma outra profissão tem permissão para isso.

BOM TREINO!

Conheça mais sobre o treinamento funcional

O treinamento funcional se apoia nos princípios básicos do treinamento desportivo e apresenta uma grande variedade de movimentos que pode ajudar o corredor em sua performance e também para evitar lesões.

Segundo o professor de educação física, Ricardo Santos, preparador físico do Clube Paineiras do Morumby, a ideia central do treinamento funcional é estimular, de forma integrada, diversas qualidades físicas (flexibilidade, equilíbrio, força, resistência, coordenação, agilidade, velocidade e mobilidade).
“Vários dos objetivos desse método de exercício representam uma volta à utilização dos padrões fundamentais do movimento humano (como empurrar, puxar, agachar, girar e lançar) integrando o corpo todo”, diz o especialista em treinamento funcional e exercícios aplicados à reabilitação cardíaca e grupos especiais.

Estudos apontam que o treinamento funcional surgiu há mais de 50 anos nos EUA e Europa. “Desde então, esse conceito foi amplamente utilizado de maneira aleatória e de formas diversas no Brasil, somente a partir de 1998, o Professor Luciano D’Elia foi precursor do treinamento funcional em nosso país, implantando um sistema de controle da modalidade, chamado CORE 360º. Atualmente, a modalidade está mais ampla e passou a ser destinada também ao individuo comum”, conta o profissional.

Funcional e o corredor

Santos indica que tanto o corredor profissional quanto o amador terão os seguintes benefícios com o treino funcional:
Melhora da manutenção da postural durante o percurso;
melhora da biomecânica da passada resultando em economia de energia;
ganho de força, flexibilidade e equilíbrio auxiliando na diminuição de lesões comuns na corrida.
ativação da musculatura estabilizadora e posteriormente a 'movimentadora' dando grande ênfase no centro do corpo (CORE – Complexo lombo-pélvico, quadril)
trabalha as extremidades como braços e pernas, ao contrário da maioria dos exercícios convencionais
“Isso tudo trabalhado de forma integrada deixa o corredor mais completo", explica o educador físico. O professor ainda lembra que por causa desse trabalho de todas as 'musculaturas' do organismo há um aprimoramento do mecanismo metabólico resultando em um maior gasto calórico durante e após a sessão de treinamento.

 Método Tabata

“Protocolo Tabata” ou “Tabata Training” é uma técnica descoberta pelo Dr. Izumi Tabata em Tóquio (antigo investigador do Instituto Nacional Japonês de Fitness e Desporto).
“Este método consiste basicamente em 8 séries de um mesmo exercício com duração de 20 segundos para cada série com 10 segundos de descanso”, ensina Santos.
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Dr. Tabata e sua equipe concluíram que indivíduos que usaram esta técnica de 4 a 5 vezes por semana, tiveram uma melhora na sua capacidade aeróbia em 14% e na capacidade anaeróbia em 28%.
“A eficácia deste protocolo está baseada, principalmente, em ter um período de descanso muito reduzido.
Este método de treinamento aparentemente fácil foi desenvolvido para atletas Olímpicos. Trata-se de um regime de treino muito intenso em que os níveis de glicogênio muscular baixam bastante e os de ácido lático aumentam.
Este treinamento pode ser feito com pesos livres, com exercícios multi articulares utilizando apenas o peso do corpo e quase tudo que você possa imaginar, resultando em um maior gasto calórico durante e após a sessão de treinamento”, finaliza o professor.

Fonte:  http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/noticias/conheca-mais-sobre-o-treinamento-funcional?page=1

Conheça os benefícios do treinamento funcional para entrar em forma

Exercício acaba com monotonia dos treinos e trabalha o corpo de maneira completa

 O nome já diz tudo: "treinamento funcional é como são chamados os exercícios que treinam o corpo para as funções que ele foi originalmente destinado a realizar como andar, correr e outras tarefas do dia a dia", explica o educador físico Marco Rodrigo Vieira, da academia Cia. Athletica. Em alguns movimentos o esforço fica por conta do peso do próprio corpo - que serve de resistência aos exercícios -, em outros, acessórios como a bola suíça, as faixas elásticas e o minitrampolim podem assumir o mesmo papel. 

 O treinamento funcional agrega o trabalho de diferentes habilidades em um único exercício. Por exemplo: é possível trabalhar a força, o equilíbrio e a flexibilidade de uma vez só. Para iniciar não é necessário já ser adepto de atividades físicas, qualquer um pode praticar- desde que tenha aval médico. Empolgado para começar? Então confira todos os benefícios que o treinamento funcional pode proporcionar ao seu corpo e mãos à obra.
Leia mais no link abaixo
http://www.minhavida.com.br/fitness/galerias/16653-conheca-os-beneficios-do-treinamento-funcional-para-entrar-em-forma

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Batata doce: fonte de energia para a prática esportiva

Giovana Guido Por: Nutricionista Giovana Guido
Atleta fitness da categoria BIKINI - IFBB/SP
batata doce
A batata doce é uma ótima fonte de carboidrato saudável e atua na produção de energia para pessoas fisicamente ativas. Muitas pessoas ainda trocam a batata doce com a tradicional batata inglesa, achando que o valor nutricional destas é o mesmo.
Se pensarmos no quesito calorias, realmente o valor das duas é bem parecido, porém, o diferencial está no índice glicêmico (velocidade em que um alimento fonte de carboidrato vira glicose no sangue ao ser digerido e absorvido). A melhor opção para consumo são os carboidratos de baixo índice glicêmico, afinal, não causam tantos picos de insulina e promovem maior saciedade. A batata doce é um exemplo disso.

A diferença da batata doce

Ela possui um índice glicêmico de 77 contra um de 118 da batata inglesa, ou seja, a glicose proveniente da digestão da batata doce entra lentamente na circulação, enquanto a da batata inglesa entra rapidamente, podendo aumentar acúmulo de gordura e risco de hipoglicemia (aquela sensação de cansaço e fome que vem toda hora). A batata doce é como se fosse uma versão integral da batata normal.
Então, planeje sua alimentação com vários carboidratos de digestão lenta e deixe os de rápida digestão para o período pós-exercício.

Lesões do joelho no esporte: ortopedista explica tudo o que você precisa saber

Por Dr. Daniel Carvalho
Ortopedista e Traumatólogo

A prática de atividade física é cada vez mais difundida como instrumento para a manutenção da saúde. No entanto, a falta de orientação de um profissional especializado, a pouca freqüência na prática esportiva e a falta de um preparo físico mínimo, pode levar à resultados inesperados: as lesões.
O joelho é a maior articulação do corpo humano e realiza entre 2 e 4 milhões de flexões ao longo de 1 ano. Possui ligamentos fortes que estabilizam a articulação e evitam movimentos anormais. Os meniscos e a cartilagem funcionam como amortecedores que absorvem os impactos e choques durante a atividade esportiva.

1. COMO OCORREM AS LESÕES NOS JOELHOS ?
Existem dois grupos de lesões: as agudas e as crônicas ( por sobrecarga).
Agudas: ocorrem por trauma direto (contusão) ou indireto (torção). O joelho pode apresentar inchaço, dificuldade na mobilidade, bloqueios e falseios. O tratamento inicial deve ser realizado para diminuição dos sintomas, sendo a avaliação de profissional especializado necessária para diagnóstico definitivo e indicação do tratamento (cirúrgico ou não cirúrgico).
Crônicas: ocorrem por atividades que excedem a carga suportada pela articulação e geralmente estão relacionadas ao excesso ou erros nos exercícios. Provocam um desgaste que, no longo prazo, é muito prejudicial aos joelhos. As tendinites são o principal grupo de lesões, podendo também ocorrer desgaste dos meniscos e da cartilagem. O tratamento consiste em diminuir os sintomas através da melhora do condicionamento físico específico para a atividade esportiva desenvolvida.

2. AS LESÕES DE MENISCO SÃO FREQUENTES NA PRÁTICA ESPORTIVA. TODAS DEVEM SER TRATADAS COM CIRURGIA?

Não. As lesões podem ser de vários tipos e gravidades. Em pacientes mais velhos estão associadas ao desgaste das fibras de colágeno do menisco, sendo de tratamento não cirúrgico na grande maioria dos casos. O diagnóstico é feito através do exame clínico e ressonância magnética. A cirurgia artroscópica está indicada nos casos traumáticos em que a lesão não tem um potencial de cicatrizar ou não cicatrizou após tratamento com fisioterapia, levando à dor. Na artroscopia, a parte lesionada é retirada, mantendo o restante do menisco intacto, diminuindo as seqüelas da retirada total. Em alguns casos, a lesão pode ser suturada através de técnicas de microcirurgia, preservando o menisco.
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3. QUAL A GRAVIDADE DAS LESÕES DOS LIGAMENTOS DO JOELHO?
Existem vários ligamentos no joelho, sendo os mais importantes os ligamentos colaterais (lateral e medial) e cruzados (anterior e posterior). Lesões isoladas nos ligamentos colaterais respondem bem ao tratamento conservador com fisioterapia e repouso por algumas semanas. Já a lesão do ligamento cruzado anterior é grave e gera uma instabilidade na articulação. Além dos falseios, a ausência do ligamento causa sobrecarga nos meniscos e cartilagem, levando à lesões ao longo do tempo. O tratamento é através da cirurgia artroscópica para reconstrução do ligamento e reparo das lesões associadas.

4. EXISTE TRATAMENTO PARA AS LESÕES DA CARTILAGEM?
O grande problema deste tipo de lesão é a incapacidade de regeneração da cartilagem. Na maioria das vezes, ocorre por microtraumas de repetição com desgaste lento e progressivo. São divididas em lesões superficiais e profundas, sendo a avaliação clínica, radiográfica e pela ressonância magnética fundamental para planejar o tratamento.
O tratamento não cirúrgico consiste em orientação específica para cada esporte, além de medicação para cada tipo de lesão. Atualmente, as medicações que atuam na cartilagem (condroatuantes) e a chamada viscosuplementação (infiltração intra articular com ácido hialurônico ), apresentam bons resultados nas lesões superficiais. Lesões mais profundas e bem delimitadas, podem necessitar tratamento cirúrgico com diversas técnicas para reparo.

5. TENHO ARTROSE NO JOELHO, POSSO FAZER EXERCÍCIOS ?
Sim. Este é um grande mito dentro da prática de atividade física. Ao contrário do que se imagina, o exercício é de fundamental importância para pessoas que possuem artrose no joelho. A artrose é o desgaste gradativo da cartilagem, associada à alterações de ligamentos e músculos ao redor da articulação. Pode ser grave e limitante, no entanto, em sua grande maioria são leves. O trabalho muscular promove uma melhora da pressão e da lubrificação articular, para isso, o programa de exercício deve ser adaptado para cada caso, levando-se em consideração o grau e a localização da artrose.

Pratique atividade física como forma de melhorar sua saúde, qualidade de vida e longevidade. Más, para que o exercício não se torne um problema, é preciso ORIENTAÇÃO.

Fonte:  http://doutissima.com.br/2014/01/20/lesoes-joelho-esporte-ortopedista-explica-tudo-o-que-voce-precisa-saber-42255/