Autor: Paulo Gentil
No combate à gordura, todas as
armas parecem atraentes, desde as práticas mais simples até as mais
sacrificantes, como os treinos em jejum. A realização de exercícios antes do
café da manhã já era pregada há muito tempo.
Jejum e cérebro
O cérebro é um órgão extremamente ativo, apesar de constituir cerca de 2% da
massa total de um adulto, ele é responsável por quase 15% de nosso gasto
energético de repouso, em torno de 7,5 vezes mais que os outros tecidos. Tamanha
demanda metabólica é devida principalmente à condução de impulsos nervosos, pela
bomba de sódio-potássio. Por que estou tocando nesse assunto? Porque, em
condições normais, esta demanda energética é suprida pela glicose sangüínea, e
supõe-se que o jejum possa afetar negativamente o metabolismo cerebral.
Em condições normais os níveis sangüíneos de glicose ficam em torno de 80-90
mg/100 ml. Quando permanecemos em jejum, inicia-se a gliconeogênese, com
mobilização das reservas de carboidratos do fígado. Ocorre, em seguida, o
catabolismo das proteínas que são diretamente utilizadas pelos tecidos ou
convertidas em glicose. Após esta fase de utilização de proteínas e
carboidratos, prioriza-se finalmente a mobilização da gordura...
Leia o artigo inteiro em: http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_exibe1.asp?cod_noticia=867